O grupo acampa na costa oeste do Rio das Rochas, próximos à Vila de Moinhos. Acordados à noite por sons de passos próximos, acabam vendo algo mover-se pelas sombras. Surpreendem o que parecia ser um coelho, com cauda longa, tamanho avantajado e pelos negros. Nosferkain acerta-lhe com um de seus mísseis mágicos. Uma névoa estranha começa a envolver o corpo, como se uma carapaça se desfizesse em fumaça e sombras, deixando para trás a carcaça de um coelho normal. Tassarian percebe que o coelho possuía uma cicatriz e o abre, encontrando ali uma pequena gema negra e redonda.
Xoxana, andando em busca do grupo, os encontra através do grito de morte do coelho, assim como das luzes mágicas de Nosferkain. Conta-lhes acerca de uma caverna que encontrou nos arredores, ao perseguir um meio-anão que passara próximo ao forte (este foi o motivo de ter deixado os heróis para trás). Nesta caverna, um grande dragão estava preso, como que por encantamento, envolto em uma energia sombria, e guardado por meio-anões.
Tassarian tocou a estranha gema, mas sentiu-se mal, como se algo entrasse em si a partir da gema, uma energia sombria que passou a atormentá-lo nos sonhos e em vigília. A gema foi pega e guardada em um pano, pelo mago. O grupo descansou nesta noite e partiram para o norte, para investigar tal caverna. Um dia e meio de viagem depois, o grupo atravessava as montanhas ao norte de Moinhos. Enquanto tentavam superar um obstáculo na estrada, energias sombrias fizeram o bárbaro recuar, apenas para se deparar com uma espécie de abertura na beira da estrada, da qual criaturas decrépitas pareciam rastejar para fora.
Tassarian foi então acometido por visões estranhas, e o mundo ao seu redor pareceu tornar-se sombrio e decrépito como o mundo dos mortos. O mago recuou para ver o que estava acontecendo, apenas para ver o bárbaro escalando a montanha para selar o buraco com uma pedra. Xoxana e Siegfried, depois de um tempo, perceberam a ausência de seus aliados, e voltaram também. Os três travaram uma luta contra draugrs, saídos de uma possível tumba. Nosferkain foi ferido com uma energia gélida em sua perna e protegido por Xoxana, apenas para posteriormente fulminar os inimigos com explosões de fogo.
Tassarian derrubou a grande rocha e tapou a saída das criaturas. O grupo começou a sentir uma estranha força emanando de um local próximo, e finalmente rumaram à caverna. Lá chegando, ouviram bramidos do dragão, que parecia estar lutando contra seus carcerários. Xoxana, protegida pelas magias de invisibilidade do Mago, entrou na gigantesca caverna e percebeu que os meio-anões lutavam para manter o dragão preso. Uma figura encapuzada chegou ao local, acompanhada de alguns meio-anões, emanando uma energia negra, tal qual a que sentiam no local, na pedra que Tassarian tocara, e no próprio bárbaro.
O bárbaro e Siegfried, o Paladino, desceram de seu esconderijo, próximo à entrada da caverna, para confrontar os recém-chegados. Eliminando com bravura os anões que foram para cima deles, tentaram ir ao encalço da criatura que, retirando seu capuz, revelara-se ser de uma raça estranha e desconhecida. Porém, o conjurador teleportou-se para uma plataforma interna da caverna, ficando longe do alcance dos heróis. Xoxana instaurou um ambiente caótico entre os anões, provocando-os uns contra os outros. Aproveitando a distração, comunicou-se com o dragão, dizendo que iria ajudar a salvá-lo. Conseguiu arremessar uma alabarda de um dos anões caídos que, certeira, atingiu o mago.
A perda de concentração do estranho conjurador enfraqueceu as correntes que prendiam o dragão, dando-lhe a chance de soltar-se e dizimar os anões presentes, quase matando alguns dos heróis no processo. O dragão respondeu a algumas perguntas, e deixou o grupo para trás. Segundo ele, o conjurador era Aghanid, um ser de outro plano cuja mente estava envenenada por uma entidade da loucura.
O grupo então chegou a Aghanid, que agonizava tentando criar um portal para fugir. Interrogando-o, ele parecia sugerir que a história era verdadeira, que uma entidade o estava controlando antes, mas que ele havia voltado a si naquele momento. O bárbaro largou-o para cair e para morrer, mas o paladino o segurou a tempo. Ele mostrou-se aberto a ajudar os heróis a tentar desfazer alguns males que ele havia causado, quando possuído por Boarlek, divindade da loucura, ou a, pelo menos, acompanhá-los até o templo de Ravina, onde poderiam prendê-lo até que a influência de Boarlek fosse desfeita.
Aghanid ajudou os heróis a encontrarem o portal para o plano das sombras, sustentado pela drenagem de energia mágica de alguns itens mágicos próximos e, principalmente, do dragão aprisionado. O portal era um de muitos, cujo objetivo era colapsar os planos e mergulhar a realidade em um caos primordial. Nosferkain, utilizando os poderes do cetro que pegara de Aghanid, enfraqueceu o portal, enquanto os demais retiraram os itens mágicos próximos, para enfraquecê-lo mais. A esperança é que, assim, possam quebrar o portal e encerrar sua influência sobre aquela região de Atheriom.